Considerando que desta forma não contavam com um lugar adequado para morar, nem com um lugar adequado para convidar as pessoas para rezar, uma vez que durante o inverno a capela construída nas ger era extremamente fria, os salesianos reformaram um prédio de dois andares e criaram uma capela, uma sala de jogos interna, uma biblioteca, instalaram um chuveiro para ser colocado à disposição da população e uma sala de informática.
Os missionários salesianos na Mongólia rapidamente aprenderam que os dois elementos fundamentais de um edifício são o aquecimento e a água. “Como temos um poço, foi fácil conectá-lo ao prédio. Contudo, para o bom funcionamento da estrutura e da paróquia também precisamos de aquecimento. Assim, instalamos também um sistema de aquecimento elétrico”, explica o salesiano. Obviamente, devido às baixíssimas temperaturas em Shuwuu, a conta fica muito alta: durante o inverno chega a 2.000 dólares por mês.
Visando limitar as despesas e destinar o dinheiro economizado a fins educativos e pastorais, os salesianos contataram um benfeitor de Hong Kong, que se dispôs a doar um sistema de painéis solares. A previsão era concluir a instalação do sistema e o comissionamento no ano passado, mas devido ao Covid-19 o projeto foi adiado. Quando estiver pronto, o sistema de energia solar aquecerá tanto a estrutura de dois andares como a nova igreja, inaugurada no outono passado.
Todavia, este não é o único projeto ecológico da comunidade salesiana de Shuwuu: já decidiram plantar 50 árvores por ano. “Plantar árvores na Mongólia não é fácil. É necessário contar com um bom sistema de irrigação, que instalamos há três anos justamente para favorecer a sobrevivência das árvores. Os jovens da nossa paróquia plantaram as árvores e a comunidade se comprometeu a promover a plantação de novas árvores todos os anos”, conclui o P. Mário Gaspar dos Santos.
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