Desde o início da pandemia, porém, a realidade diária de milhões de pessoas na República Democrática do Congo tem piorado e muitas mulheres, membros dos grupos AVEC, não têm mais conseguido pagar as parcelas necessárias para o bom funcionamento do fundo de depósito e empréstimos. “Por esta razão, as assistentes sociais Nicole e Gisèle distribuíram ajuda financeira entre 50 a 150$, aproximadamente, a mais de 120 mães extremamente pobres que não conseguiam iniciar seus pequenos Negócios Geradores de Renda para poderem participar plenamente do grupo AVEC” – conta o P. Piero Gavioli, salesiano missionário, Diretor do “Centro Dom Bosco”, de Bukavu.
Os testemunhos aqui apresentados dão uma ideia das conveniências dessa forma criativa de caridade - que estimula o desenvolvimento dos talentos individuais das pessoas ajudadas - bem como das dificuldades encontradas.
A FRANÇOISE recebeu uma quantia de 80$ para impulsionar seu negócio de pequenos temperos e calçados. Seu negócio progride e a ajuda a atender às necessidades de sua família. Como o abastecimento de especiarias de Ruanda ficou difícil com a pandemia, ela começou a vender roupas íntimas. Ela é associada ao grupo "AVEC Tuamke", da Camp TV, e é muito grata aos salesianos pela ajuda recebida.
ESPERANCE e o marido são associados do mesmo grupo AVEC. Eles receberam 150$ em ajuda, o que lhes permitiu reiniciar suas atividades. O marido pôde, assim, fortalecer sua pequena revenda de cigarros e artigos diversos, no grande mercado de Kadutu, e Esperance começou a vender bananas no mercado de Muhanzi. O confinamento por causa da pandemia havia interrompido a atividade deles, mas agora puderam retomá-las em paz.
ANASTASIE é a presidente de seu grupo AVEC. Ela recebeu uma máquina de costura de 120$ de seu grupo. Antes, todas as mulheres precisavam se revezar para usar as três máquinas velhas disponíveis, mas hoje estas mães têm a oportunidade de usar uma máquina de boa qualidade para costurar as roupas que vendem para sobreviver.
“As mães-coragem agradecem ao Centro Dom Bosco pela ajuda recebida. O seu agradecimento vai, acima de tudo, às pessoas – Benfeitores – que nos disponibilizam os meios para ajudá-las. Deus os abençoe a todos!” – conclui o P. Gavioli.
