O P. Massimo conta que nos últimos anos procurou, acima de tudo, escutar e inserir-se numa cultura diferente com respeito, paciência e progressividade: a língua, o clima, as pessoas, a fé vivida nas pequenas comunidades foram vários dos aspectos que precisaram ser integrados aos poucos. “Diante dos momentos de solidão e dificuldades – diz ainda – procuro não desanimar. Claro, mais cedo ou mais tarde, chega um momento em que nos perguntamos: ‘O que estou fazendo aqui?’. Trata-se, portanto, de vencer a tentação de desistir. Ao mesmo tempo nos damos conta de que carregamos dentro de nós uma doença chamada ‘protagonismo e eficiência’, temperada pelo desejo humano de ver sempre resultados, embora muitas vezes isso não seja possível, pelo menos a curto prazo. Nesses casos, a vida de oração e o apoio da comunidade salesiana e paroquial em que vivo me ajudam muito”.
Como Salesiano de Dom Bosco, o P. Massimo vive de maneira particular a tarefa e o desejo de apresentar, às crianças e aos jovens, a figura de Dom Bosco, o Santo dos jovens. “Isso exige, de minha parte, lutar contra a tentação de uma vida medíocre, que se satisfaz com o 'salário mínimo'. Por isso é preciso recomeçar sempre, manter aceso o fogo missionário no coração, continuar até o momento de passar o bastão a outros, quando Deus quiser, com a consciência de que vale a pena trabalhar pelo Reino dos Céus. Não se trata apenas de compreender que Deus nos envia para anunciar a Sua Palavra, mas de nos tornarmos nós mesmos a própria voz dessa Palavra, com a nossa presença e o nosso testemunho”.
Fonte: Fides (http://www.fides.org/it/news/68647-EUROPA_LITUANIA_Verso_la_Giornata_Missionaria_La_missione_prima_di_un_territorio_e_uno_stile_di_vita_dice_un_missionario_salesiano_a_Vilnius)