Quando se juntaram as respostas ao questionário (de que participaram 86% dos jovens na formação inicial), o dado que logo saltou aos olhos com força foi o numérico, dado realmente consistente o relativo à idade e à distribuição de salesianos, em sua grande maioria abaixo dos 30 anos de idade. A salesiana é uma Congregação religiosa com grande número de religiosos jovens: a mais capilarmente difundida nos 5 (cinco) Continentes.
É verdade que não se trata de uma distribuição homogênea como idade, e tal se colhe imediatamente se se compara a porcentagem de salesianos com votos temporários com o total em duas regiões geograficamente próximas, mas ‘anagraficamente’ diversas:
Na Mediterrânea, a percentualidade de SDB com votos temporários é de 4.17%; na Africa-Madagascar, de 37.35 % (31 de dezembro de 2018).
Estas diferenças entre Regiões e Inspetorias, todavia, não diminuem a consistência numérica dos Coirmãos jovens como Congregação no conjunto; oferecem antes, indicações claras sobre o novo semblante dos salesianos que está por se delinear.
72,48% dos noviços em 31 de dezembro de 2019 está na África, Ásia Sul, Ásia Leste e Oceânia. Ao questionário do 2017 sobre o acompanhamento responderam 93% dos pós-noviços. Deste grupo de salesianos jovens, 59,4% falam o inglês. Não é necessário ser profeta para colher sinais de futuro que dão esperança e ao mesmo tempo interpelam intensamente sobretudo para o investimento formativo no que se é chamado como Congregação.
No final do vídeo, John Paul, Anselmo, Marc-Auguste, Chema, Tomaso lançam três perguntas para estimular à reflexão e à partilha comunitária. São retomadas no PowerPoint/PDF anexo ao mesmo vídeo, onde se abre mais espaço aos dados e nos remete às páginas do documento sobre o acompanhamento, cuja difusão se pretende promover (especialmente ao 1° capítulo):
- Como cultivamos o SENTIDO DE PERTENÇA à Igreja e à nossa Congregação Salesiana? Estamos abertos aos grandes HORIZONTES que nos abrem à frente a Igreja e a Congregação?
- Como vivemos a INTERNACIONALIDADE e a INTERCULTURALIDADE? São-nos percebidas como problema ou um precioso recurso?
- Como funciona o DIÁLOGO ENTRE GERAÇÕES dentro da nossa comunidade formadora?