Síria – E se Dom Bosco vivesse nos dias do Coronavírus? A indústria de máscaras no Oratório Dom Bosco em Aleppo

16 junho 2020

(ANS - Alepo) - Quando se tem vocação para servir os jovens, ainda que o contexto à sua volta mude infinitamente, o resultado será sempre o mesmo. Testemunha-o bem a nova iniciativa do Oratório Salesiano de Alepo, que depois de ter acompanhado os jovens nos momentos mais sombrios da guerra, de início, agora, na época do Covid-19, a uma iniciativa para a produção de máscaras em geral.

A iniciativa do Oratório Dom Bosco de Aleppo começou já no início da crise do coronavírus. A ideia pareceu imediatamente ser uma iniciativa concreta e útil para preservar a saúde de crianças e jovens em tempo de pandemia, que como a todos os países do mundo chegou também à Síria,

Os objetivos do projeto, por ordem de prioridade, eram:

  • equipar com máscaras as crianças e jovens que frequentam o oratório Dom Bosco, em Aleppo;
  • fornecer máscaras também aos demais oratórios salesianos do País (Damasco e Kafroun);
  • entregar máscaras outrossim aos outros centros de catequese, sempre visando as crianças e os jovens de Aleppo.

Foram 20.000 as máscaras produzidas, por um grupo de cerca de 15 voluntários do oratório - jovens e não jovens - , que trabalharam diariamente, divididos em grupos, respeitando sempre todas as medidas de segurança relacionadas com a higiene dos ambientes e o distanciamento social requerido.

Longe de se preocupar apenas com a utilidade dos instrumentos, pensando nos destinatários destes dispositivos de segurança, a equipe de fabrico tornou as máscaras bem juvenis, diferentes em cores, tamanhos e dimensões (para crianças, adolescentes, jovens, adultos) e laváveis por um número limitado de vezes.

Finalmente, elas foram distribuídas gratuitamente às crianças e jovens sírios, num como presente de Dom Bosco aos seus rapazes neste momento verdadeiramente difícil.

Como explicaram depois os Promotores da iniciativa: "O próprio Dom Bosco viveu uma epidemia semelhante à que vivemos hoje, quando, no século XIX (1854), surgiu em Turim a cólera: junto com seus meninos e Mamãe Margarida, viveu esse período num autêntico espírito de serviço aos mais necessitados. Ele e seus rapazes foram os primeiros a experimentar o acompanhamento da Providência. Hoje, em nosso tempo, a nossa resposta foi uma ideia atual e pragmática, que pudesse responder às necessidades das famílias, dos jovens, das crianças". 

InfoANS

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