O senhor tem uma rica experiência em animação missionária. Poderia falar-nos de uma das suas experiências mais preciosas?
Uma das experiências mais belas foi a oportunidade de encontrar-me e conhecer alguns dos grandes salesianos missionários da nossa Região: o Cardeal Zen e o P. Acquistapace, em Hong Kong; o P. Nicosia, em Macau; o P. Capelli, nas Ilhas Salomão; o P. Barbero, em Papua-Nova Guiné; o P. Zago quando ainda se encontrava entre Papua e as Filipinas... Só para citar alguns. Encontrei-me também com muitos jovens missionários, especialmente das Filipinas, do Vietnã e da Índia, que estão fazendo um enorme trabalho de difusão do Evangelho em nossa Região salesiana.
V. Revma. foi testemunha do progresso constante na Animação Missionária na Região e na Congregação...
Sim, posso dizer que houve um progresso constante na Animação Missionária na Região, especialmente na área da comunicação e da formação. Na casa de formação de Parañaque, Filipinas, muitos jovens confrades da Região receberam e estão recebendo uma boa formação salesiana; mais, aprendem inglês, fazem novos amigos. Podemos ver os frutos em várias circunscrições, especialmente no Vietnã, Indonésia, Timor-Leste, Papua-Nova Guiné – Ilhas Salomão; mas também na Mongólia e Samoa (....) E graças a AustraLasia-BoscoLink, a comunicação, interna à Região, atingiu um nível realmente notável.
Desde 2014, os Delegados para a Animação Missionária na Região têm tido um encontro anual estável. Quais os frutos?
Os melhores frutos são a partilha das nossas experiências de Animação Missionária e a amizade que nasce e cresce entre aqueles que nele participam. Esses frutos nos encorajam a ser bons animadores da missão, e dão-nos sugestões e ideias para o nosso trabalho. Outro fruto é a presença em nossas Inspetorias e Visitadorias de coirmãos missionários e jovens voluntários de toda a Região. A sua presença enriquece as circunscrições salesianas, mantendo-as espiritualmente unidas.
Qual a coisa mais importante para a formação dos novos Delegados Inspetoriais para a Animação Missionária?
O mais importante talvez seja o de promover o interesse e a preocupação ‘pelo outro’ e pelos problemas dos outros. Vejo com frequência que muitos confrades estão verdadeiramente empenhados na ‘sua’ missão, mas... só podem pensar na sua própria tarefa. E não menos importante, claro, é outrossim ‘entender bem’ o inglês e nele ser capaz de ‘se expressar bem’.