Carina, o que V. espera deste Fórum?
Este encontro é, para mim, a demonstração de que a caminhada sinodal não se interrompeu com o Documento Final. Vejo-o como uma grande oportunidade para os Jovens de todo o mundo: eles podem, mais uma vez, reunir-se, partilhar experiências, ser, sobretudo, protagonistas.
O que significa para V. representar o MJS no encontro?
O MJS é uma parte importante da minha vida. Foi nele que eu cresci e me formei: é a minha família dentro da Igreja. Portanto, representá-lo neste Fórum Internacional é uma grande honra. Deixa-me realmente feliz porque me dá a possibilidade de partilhar todas as experiências vividas nos últimos anos com o Movimento Juvenil Salesiano e, ao mesmo tempo, ouvir as experiências dos outros.
Que papel V. acha que o MJS deve desempenhar?
Este Fórum é também uma ocasião para refletir sobre quanto já se fez, depois do Sínodo, em nossos respectivos Países. Pessoalmente, na Áustria, como MJS trabalhamos com muitíssimos jovens: jovens provenientes de contextos muito variados. Trabalhamos com os mais pobres. Com os marginalizados. Nós os incluímos em nossos programas, como, p. ex., no “Don Bosco for Refugees”, envolvendo-os em diversas atividades. Consideramo-nos como uma grande família. E penso que é exatamente esta a nossa tarefa: queremos que se compreenda que ninguém está excluído, estamos perto de todos os jovens. Apesar de tudo!
O Papa Francisco dá muita confiança aos Jovens: acha que seja isto um sinal importante?
Certamente! Há uma afirmação do Papa Francisco que gosto de sublinhar: os jovens não são só o futuro: são o presente! E estou realmente convencida de que nós, Jovens, somos o Presente. Temos muitas ideias e queremos ser parte atuante da Igreja. É maravilhoso saber que Igreja quer dar voz aos Jovens, conhecendo tanto as nossas experiências quanto os nossos pontos de vista.