Como nasceu a ideia do vídeo de bons votos ao Papa?
Foram os mesmos meninos, junto com os Animadores, a fazer o vídeo de perto de três minutos, intitulado “Forza, Francesco!” (Vamos lá, Francisco!), no qual sublinham: “Não Te preocupes! Nesta luta, estamos todos Contigo”. Foi usado como base o canto “Forza, Gesù”, do Pequeno coro do Antoniano, ao qual o P. Wellington Abreu, salesiano brasileiro, e o Carlo Patanè juntaram novas palavras. O vídeo foi gravado na Aula Paulo VI.
Como mudou neste ano a experiência por causa do Covid-19?
Estruturamos a iniciativa partindo dos protocolos de segurança, que preveem uma série de medidas para os pequenos e os agentes. Há muitos mais cuidados relativamente ao feito na pré-pandemia. Mas o espírito continua o mesmo, isto é: construir com os meninos um ambiente educativo e propositivo de valores cristãos.
Quanto espaço se reserva à diversão e quanto à reflexão?
Ambos são momentos fundamentais. A diversão ou jogo, prevalentemente não competitivo, se concentra pela manhã, enquanto de tarde dedicamos, entre ‘inputs’ formativos e trabalhos de grupo, uma hora e meia a transmitir uma multiplicidade de mensagens positivas, quais o cuidado com a Criação e um não radical ao racismo. São atividades envolventes, expressas com linguagem ao alcance dos baixinhos, que englobam também exposições multimidiais, teatrais ou musicais.
E quem são os educadores?
Os Animadores são jovens maiores de idade que provêm de experiências de vida diferentes e que descobriram a sua propensão a trabalhar com gente... miúda. Provêm de paróquias, ambientes de escotismo ou do mundo da escola. Com habilitações diversificadas, montamos um grupo estruturado, unido, entusiasta. Como no ano passado, a coordenação é confiada à Comunidade Salesiana no Vaticano, junto com a sociedade “Play It” com a agência de animação “Tudo numa festa”.
O que diferencia o «Estate Ragazzi» no Vaticano dos normais campos de verão?
Ainda que também os centros de verão em geral estejam atentos em oferecer experiências construtivas, esta Colônia tem o privilégio de realizar-se numa moldura... excepcional. O apoio do Santo Padre é deveras intenso. Estimulante! Sentimo-Lo realmente como um de nós.
Quanto se inspirou em Dom Bosco para a iniciativa?
Quando se tratava de começar uma obra pastoral do zero – contanto que estivesse certo de que os meninos e meninas haveriam de tirar um benefício, sobretudo espiritual – a coragem de Dom Bosco beirava a temeridade. O princípio inspirador é o mesmo também para nós.