Pouco depois, já no barco, ele medita e faz meditar «Ao Encontro do Rei do Amor», obra centralizada no "por demais grande amor" com que Ele nos amou: "Tudo está aqui: todo o Evangelho, toda a Lei". Eu vos amei [....]", "Eu vos amei mais do que à minha vida, porque eu dei a minha vida por vós - e, quando se deu a própria vida, deu-se Tudo". Era com esta vivência que o P. Vendrame chegava à Índia: olhar para o amor de Jesus. Imitá-Lo. E o conseguiu. Plenamente!
A partir desse momento, o P. Vendrame será, para milhares de pessoas, "Jesus que passa": não um pregador, mas um em quem a Palavra se fizera carne, um livro de se ler para entender quem é Jesus Cristo.
"Recordamos o P. Vendrame como um sacerdote que nos amou com o coração de Cristo: caloroso e humano, forte e fiel, pronto a dar a vida por nós. Nenhum sacrifício seria demasiado grande para ele em seu trabalho de Pastor de almas", testemunha uma missionária.
"O P. Constantino – achamos escrito – , como Dom Bosco, não pertencia a si mesmo; pertencia a todos: e todos tinham o direito de tirar proveito dele, de 'nutrir-se dele', como diria o Santo Cura d'Ars".
Afirma a seu respeito o Servo de Deus Dom Orestes Marengo SDB: "Para mim era um salesiano que, como Dom Bosco, pensava, falava e julgava sempre em termos de almas a salvar, alguém que jamais pensou em si. [....] Somente no Sagrado Coração de Jesus ele alimentou a sua... sede de almas. A sua austeridade só foi suplantada por sua compaixão pelos pobres".
Nos anos 30s, o P. Vendrame decidiu dedicar ao Sagrado Coração a igreja que queria se construísse em Mawlai. Com aquele seu santuário, Mawlai tornou-se um centro de irradiação do Sagrado Coração de Jesus em toda a região: mas ao P. Constantino interessavam-no sobretudo as Pedras vivas, i. é, aquelas Almas que se deixassem "reinar" por Jesus.
Já doente, enquanto o levavam para o hospital, disse: "Valeu a pena sofrer para ver os tantos triunfos da Graça!
O P. Vendrame ‘viveu’ cansaço, fome, sede, solidão... Por vezes também desprezo, rejeição. Mas, de sua vida passara vida aos outros. Foi o mistério do Sagrado Coração de Jesus a inspirar toda a missão: o Mistério do Corpo doado e do Sangue derramado – Mistério de que se nutriu, que distribuiu, que ele, finalmente só, adorou orando dentro da noite, aos pés do Tabernáculo.