Itália – “Em Valdocco tudo nos fala para continuar a ser apóstolos dedicados ao serviço dos jovens”. A homilia da Missa de abertura do CG28
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18 fevereiro 2020

(ANS – Turim) – Docilidade, fidelidade, esperança – estas as três atitudes propostas aos Capitulares durante a Santa Missa de Abertura do Capítulo Geral 28 (CG28), presidida pelo Reitor-Mor e que envolveu como primeiros concelebrantes seu Vigário, P. Francesco Cereda, e o P. Enrico Stasi, Superior da Circunscrição sediada em Turim. A Basílica cheia de Fiéis concorreu para tornar a Concelebração ainda mais solene.

O Reitor-Mor, P. Ángel Fernández Artime, renovou os votos de boas-vindas, expressando a própria emoção por ver no rosto dos presentes o semblante de todo o mundo, das Inspetorias, dos Coirmãos.

“Boas-vindas a todos e a cada um à Casa que viu Dom Bosco com os seus garotos. É, esta, uma casa que nos adverte que o Capítulo Geral não é uma empresa ou uma organização industrial que projeta como produzir melhor, mas ‘uma Assembleia, que, na Fé, deseja olhar para o passado e com fidelidade olhar para o futuro’. Fé e vontade de fidelidade devem guiar os próximos 49 dias: muitos nisso pensam, muitos rezam, e, sobretudo, muitos adolescentes e jovens esperam por uma nossa resposta. “Com a Fé e a disponibilidade pessoal, o Espírito Santo guiará o caminho”.

“Bem-vindos” repetiu várias vezes o Reitor-Mor na primeira Concelebração Eucarística do CG28, celebrada na Basílica de Maria Auxiliadora.

“Afirmei-o muitas vezes, em várias ocasiões, que aqui, em Valdocco, tudo nos fala” salesianamente. Benvindos ao CG28, em Valdocco, aonde retornamos 62 anos desde o último capítulo aqui celebrado”.

Uma tarefa espera os Capitulares: “Ser, nas próximas sete semanas, mediação humana da ação do Espírito Santo. Se não fosse assim
não seria um Capítulo Geral da Sociedade de São Francisco de Sales. Seria simplesmente um congresso como muitos, como aqueles realizados todos os dias por milhares de instituições de todos os tipos”.

Continuou P. Á. F. Artime: “E isso nos será pedido, como capitulares neste momento da história da nossa Congregação: reconhecer a nossa insuficiência para nos dirigirmos ao Espírito sem o qual não podemos fazer nada de válido pelo Reino de Deus, e colocar-nos numa atitude de súplica, de escuta e de docilidade. Como afirmava o CGE20: «Para atuar o discernimento e a renovação necessária, não bastam nem os historiadores, nem os teólogos, nem os políticos, nem os organizadores. São necessários os homens chamados “espirituais”, homens de fé, sensíveis ao que é de Deus, prontos à obediência corajosa, como foi o nosso Fundador. A verdadeira fidelidade a Dom Bosco consiste não em copiá-lo exteriormente, mas em imitar a fidelidade de Dom Bosco ao Espírito Santo».

Depois de lembrar que Dom Bosco «foi chamado por Deus para realizar, na Igreja, um serviço apostólico juvenil e popular, e assim viveu o seu ser padre, o seu carisma de fundador e também a sua entrega total ao próprio Senhor“, o Reitor-Mor dirigiu sua atenção ao presente: “O nosso CG28 pretende ajudar a Congregação a mostrar como continuar a ser hoje aqueles apóstolos dedicados ao serviço dos jovens neste mundo de hoje e nos contextos de hoje”.

Texto integral da Homilia no sítio web sdb.org 

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