Você transmitiu uma belíssima mensagem com sua arte. Como surgiu essa forma de comunicação artística?
Eu sou um artista que usa como meio de expressão a areia. É desde criança que gosto desse tipo de arte. Quando frequentava o oratório, meus amigos se divertiam jogando futebol. Como eu não gostava de futebol, enquanto eles jogavam, eu me ficava sentado tranquilamente desenhando na... areia. Comecei a gostar dos desenhos que traçava com os dedos e, aos poucos, eles formaram o artista que hoje sou: um "artista que cria com areia".
E o que o que liga você aos salesianos?
Não tive um relacionamento muito intenso com os salesianos ou com Dom Bosco. Mas tive a sorte de conhecê-lo aos poucos. Um salesiano jovem me convidou a criar uma obra de arte com areia neste Santuário: graças a esse salesiano, pude realizar esta apresentação, ao vivo, na Basílica de Maria Auxiliadora.
E o que você aprendeu sobre Dom Bosco?
Que Dom Bosco é um grande santo. Quando – como preparação para este evento – comecei a estudar e conhecer Dom Bosco, a sua figura me surpreendeu. Ele é um santo profundamente inspirador. Ao encontrar-se com o Santo dos Jovens, podem surgir numa pessoa – em mim pessoalmente – duas atitudes: ou você o ama ou o detesta. Com Dom Bosco, não há opção: não é possível detestá-lo, porque ele sabe inspirar, oferece esperança, confiança. O seu trabalho com os jovens foi grandioso. Especialmente o trabalho com jovens nas prisões.
Que mensagem você quis comunicar na festa de Dom Bosco?
Quis mostrar Dom Bosco como um santo que ama os jovens: que lhes desperta confiança, Fé, amizade. É um santo que acredita nos jovens... Eu acho que captar a confiança de um jovem significa oferecer-lhe um dos maiores valores que existem. A outra mensagem é a proposta que o próprio Dom Bosco fez – e continua a fazer – aos jovens: ser capaz de viver com alegria.