O evento conta com a participação de um grande grupo de pessoas e palestrantes de várias partes do mundo: Paraguai, Venezuela, Brasil e Equador. O padre Paolo Carlotta e o padre Martin Lasarte, do Dicastério das Missões, deram as boas-vindas.
Como parte de sua breve apresentação, o padre Lasarte disse que a missão dos salesianos no Sínodo Pan-amazônico não é simplesmente tomar uma posição no que se refere à natureza. "Nossa preocupação é o lar comum onde o jovem está no centro de nossas atenções. Nestes 125 anos de presença salesiana na Amazônia, acompanhamos milhares de jovens e temos 38 comunidades religiosas com a presença de 198 salesianos de Dom Bosco".
Posteriormente, o cardeal Claudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo, Brasil, apresentou a história do Sínodo Pan-amazônico. Em seguida, durante sua fala, dom Fabio Fabene, subsecretário do Sínodo dos Bispos disse: "Igreja e ecologia constituem uma única realidade. É a fé em Deus que estimula a Igreja a estar presente no território, valorizando cultura e identidade... Neste sentido, trata-se de ver o rosto Amazônico da Igreja".
A manhã terminou com uma apresentação da professora Gabriela Bernal sobre a realidade juvenil na Amazônia: "A América Latina continua sendo o continente da desigualdade. As mulheres e os jovens indígenas são realmente muito pobres...", disse ela.
Na parte da tarde, dom Raúl Biord, bispo de La Guaira, proveniente da Venezuela, apresentou um relatório intitulado "Perspectivas Teológicas, eclesiais e missionárias para a região amazônica" e o padre Reginaldo Cordeiro, SDB, apresentou a reflexão "Os espaços jovens na Igreja amazônica."
Por fim, Mauricio López Oropeza, Secretário Executivo da “Rede Eclesial Pan-amazônica”, explicou que "a finalidade deste Sínodo é nos ajudar a mudar os nossos corações, para que reconheçamos Deus no outro e sejamos parte de um processo de transformação".