O Reitor-Mor iniciou a celebração agradecendo aos fiéis, aos salesianos, à Família Salesiana e, principalmente, à presença dos sacerdotes diocesanos e de dom Luis Antonio Secco, bispo de Curaçao, no Caribe.
Durante a homilia, o padre Á. F. Artime expressou sua gratidão pela oportunidade de estar no Panamá. "Agradeço ao Senhor por poder celebrar esta festa com o coração de Dom Bosco, inspirado pelo Espírito. O tema deste dia nos convida a apresentar a santidade missionária na vida cotidiana... Hoje eu quero colocar, como ponto de início desta santidade, a Venerável Mamãe Margarida, a mãe de Dom Bosco... Dom Bosco disse à sua mãe: 'Eu preciso que você venha comigo, para cuidar dos meus meninos... Imagino o que deve ter significado, para essa mulher, deixar tudo! – questiona o Reitor-Mor – ir para Valdocco, cuidar de centenas de crianças... A vida de Mamãe Margarida é um testemunho de santidade anônima e silenciosa".
Para reforçar esta visão da comunidade de santidade, o Reitor-Mor recordou a "escola de santidade" que Dom Bosco conseguiu formar, com um grupo de rapazes, em um espaço físico reduzido: uma escola que formou figuras de santos da estatura de Domingos Sávio , Michele Rua, Luigi Versiglia, Calisto Caravario, Luigi Variara, Andra Beltrami.
Qual foi o segredo de Dom Bosco para estimular o desejo de santidade nestes jovens simples? Em primeiro lugar, a simples partilha da vida com dois santos: o próprio Dom Bosco e Mamãe Margarida.
Que proposta ascética ofereceu a eles para despertar o desejo de santidade? Nada de extraordinário; a canalização de suas energias juvenis no estudo, no esporte, na alegria, no ambiente familiar. E, claro, oração. Uma oração festiva e juvenil.
Dom Bosco olhou para aqueles rapazes com os olhos de Deus e acreditou em seu potencial. Ele os encorajou a dar o melhor de si. Ele os convenceu de que Deus tinha um sonho para cada um deles e que eles não deveriam ter medo do que Deus pediria a eles, porque aquele seria o caminho para a felicidade deles.