Como observado pelo bispo de Barani, dom. Eduardo Hiiboro Kussala, no acordo assinado apresenta "uma certa falta de transparência e exclui algumas das partes envolvidas no processo". O desenvolvimento das relações com estados vizinhos, nos quais existem aspectos delicados em relação à tolerância religiosa, é outro fato que influencia fortemente a atual condição do país.
O salesiano coadjutor Jim Comino também espera que a paz decole, mas não fica parado enquanto aguarda: há décadas ele conhece a dificuldade de tomar iniciativas no sentido de educar e formar jovens de maneira a capacitá-los a construir seu próprio futuro. "Estamos comprometidos em ajudar os refugiados através de atividades de reconciliação e caminhos espirituais no sentido de alcançar a paz entre as diferentes tribos", explica ele em uma carta. "Procuramos inspirar e esperança para um futuro mais humano, vivendo o espírito cristão".
Os salesianos também oferecem ajuda imediata para os necessitados, "uma corrida desesperada contra o tempo", descreve Comino. E estimulam projetos agrícolas para possibilitar a autonomia em terras próprias e evitar a emigração clandestina. Estima-se que um terço da população tenha abandonado suas aldeias; o drama da fome afeta pelo menos 15 mil pessoas no campo de refugiados em que operam os salesianos e, entre eles, cerca de cinco mil das crianças que frequentam a escola. "Queremos garantir-lhes pelo menos uma refeição por dia, para muitos tata-se da única. Muitas vezes, alunos mais fracos desmaiam durante as aulas "explica ainda o Sr. Comino.
Outra meta dos salesianos no Sudão do Sul é expandir a escola de Nizito, que atualmente não consegue atender à demanda da aldeia. Os Filhos espirituais de Dom Bosco querem dar a cada um deles uma cadeira, uma escrivaninha, material educativo ...
Trabalhar na educação significa trabalhar pela paz: "e isso somente é possível ajudando os sudaneses do Sul a tornarem-se auto-suficientes".
Para mais informações: www.missionidonbosco.org