Coelho apresentou aos Coadjutores a figura de Simão Srugi, Salesiano leigo que viveu na Terra Santa entre os séculos 19 e 20 (1877-1943). O Conselheiro evidenciou a capacidade deste Salesiano, recordado pela Igreja como Venerável, de estar presente entre os jovens, no pátio, nas aulas, na igreja e na enfermaria. No contexto plurirreligioso em que viveu, soube conquistar a confiança da população muçulmana, que o chamava de Muallem, mestre. Ele vivia com zelo e caridade alegre a sua consagração a Deus: “As ações dos religiosos, mesmo se muito pequenas e simples, são preciosas e bem aceitas por Deus, quando são feitas para agradar e dar glória ao Senhor... Sinto-me muito feliz e abençoado por ter-me consagrado de corpo e alma ao meu Deus!”, escreveu no seu diário.
Em seguida, os participantes tiveram um tempo de reflexão para compartilhar, nos grupos de cada Inspetoria, as ressonâncias suscitadas por essa intervenção.
A terceira e última sessão do dia foi feita em grupos mistos, e tratou da partilha dos muitos materiais colhidos durante a preparação do congresso.
Depois de uma festiva noite cultural, no “boa-noite” conclusivo, o Sr. Muller recordou Santa Edith Stein e dirigiu aos presentes a pergunta: “Quais Salesianos Coadjutores para os jovens de hoje?”
A reflexão sobre esse tema continuou com o Ecônomo Geral na manhã seguinte. Através de interessantes referências à realidade concreta em que também os Salesianos Coadjutores trabalham e recordando os valores originais que estão na base da vocação do Salesiano Leigo, o Sr. Muller evidenciou que os Coadjutores de hoje devem ser guias dos jovens no mundo que muda: apóstolos da cultura dos Direitos Humanos, da reconciliação e da prevenção dos conflitos, da preocupação com o criado, da salesianidade, da honestidade... e, ao mesmo tempo, sempre missionários e educadores dos jovens, até o fim de suas vidas.
Os textos integrais das relações estão disponíveis, em inglês, no sítio “BoscoLink – AustraLasia”.
https://www.infoans.org/pt/component/k2/item/6115#sigProId6398dc39d5