As atividades foram abertas com a Eucaristia presidida pelo Reitor-Mor e concelebrada por sacerdotes da Inspetoria. Na homilia, o P. Á. F. Artime sublinhou a importância de buscar a verdadeira felicidade e o desejo de que todo educador salesiano faça a diferença na vida dos jovens. “Se pelo menos um jovem mudou de vida, estamos construindo uma história de salvação”, afirmou.
O Reitor-Mor concedeu, depois, uma entrevista à “Canção Nova”, um dos grupos da Família Salesiana.
No âmbito do congresso sobre educação, ele insistiu na necessidade de “escutar e acompanhar os jovens”. “Muitos jovens precisam de nós, mas, às vezes, não sabem como ou não têm a coragem de dizer: ‘Preciso de ajuda’. Por isso, os Salesianos e educadores devem ter os olhos abertos e os ouvidos atentos, como os tinham Dom Bosco e Madre Mazzarello”.
“Devemos ser amigos dos jovens – continuou –. Às vezes, eles precisam de uma palavra que seja palavra de um ‘pai’ ou de uma ‘mãe’. Em muitas ocasiões da minha vida salesiana pude observar jovens que precisavam da minha ajuda como ‘pai’. Essa é a arte de escutar e acompanhar’.
À tarde, o Reitor-Mor visitou a “Casa Dom Bosco”, que acolhe menores de 12 a 17 anos, e com o seu estilo paterno falou e brincou com os jovens, escutou suas histórias e encorajou-os a continuarem os estudos.
Em seguida, novamente no congresso, participou de uma noite cultural, que previa exibições de música, dança e teatro apresentadas por adolescentes e jovens de Belo Horizonte e de Pará de Minas.
O X Sucessor de Dom Bosco concluiu sua visita na cidade de Belo Horizonte com a celebração eucarística para os Salesianos da Inspetoria. Depois, foi para Brasília, onde participou da apresentação dos primeiros dois volumes das “Memórias Biográficas” traduzidas em português e encontrou-se com membros da Família Salesiana.