É muito pouco o que fazem as instituições em nível local; antes, com muita frequência, acentuam o grau de discriminação no interior da sociedade. O Sr. Muller pediu às instituições que, ampliando a própria visão, criem novas casas populares para as classes sociais menos favorecidas de meios. A política dos Países Escandinavos tende com frequência a criar centros para grande número de pessoas, inclusive refugiados. Consequentemente, tais centros se tornam a seguir “favelas”, barracópoles sociais, onde as pessoas vão-se sentindo isoladas do resto da sociedade. Para enfrentar esse problema, é necessário lançar uma nova política: política que leve à construção de outro tipo de residências.
No campo da pedagogia, devem-se levar à frente programas que não sejam somente orientados aos jovens que estão para entrar no mercado do trabalho: há também que pensar nas mães imigradas, buscando, p. ex., ensinar a língua do país a que acabam de chegar.
O Sr. Muller pediu enfim, aos Responsáveis das Congregações religiosas, que aumente e melhore a sinergia. Sobretudo em nível europeu, a fim de dar novas e significativas respostas, concentrando-se em pontos específicos e buscando, ao mesmo tempo, envolver outros atores sociais.
Dom Bosco demonstrou que “enquanto estamos vivos temos a possibilidade de mudar muita coisa”. Quem quer que seja batizado numa Igreja, católica ou protestante, anglicana ou ortodoxa, compete-lhe a tarefa de ampliar a visão de mundo, ajudando os outros a chegar a... si mesmos.
Assim, na Europa não há necessidade de Escritórios de administração mas sim de afazeres pastorais, que, a par de conter momentos formativos, possam ajudar particulares categorias sociais (como a das meninas-mães, dos idosos empobrecidos, dos desempregados com mais de 40 anos...). Todas essas pessoas se sentem desorientadas nesta sociedade que não lhes oferece a oportunidade de realizar os próprios sonhos e projetos. O cuidado pastoral pode ao invés conscientizá-las acerca da possibilidade de serem parte ativa da sociedade.