O Serviço Nacional para a CEI – Conferência Episcopal Italiana – entregou-lhe, em 2015-2016, um questionário para verificar o número de oratórios presentes em cada diocese, sua natureza e serviços prestados…
Emergiu que os oratórios, centros paroquiais, grupos juvenis declarados, chegam a 5.637; mas estima-se que sejam mais de 8 mil (mais difundidos nas regiões do Norte) e representam os espaços privilegiados da PJ da Igreja, na Itália. Nas dioceses do Norte são em geral anexos às paróquias, enquanto `no Sul atuam também as Congregações religiosas – entre as quais, bem representados, os Salesianos e as Filhas de Maria Auxiliadora.
As atividades propostas têm sempre uma finalidades de tipo educativo. 88% das dioceses tem oratórios abertos todos os dias, com uma oferta que vai do brinquedo ao esporte, da formação ao pós-escola, do voluntariado aos campos-escola, às peregrinações…, enquanto as atividades com finalidade ecológico-ambiental registram somente um exíguo 25%: sinal de que precisa ainda de algum tempo para assumir as sensibilidades emersas na «Laudato si’».
Quanto aos ambientes, em alguns casos há somente pebolim e um campinho exterior; em outros, há a presença de bar, cozinha com refeitório, salas de projeção, espaços para teatro, música, ‘web radio’… Quase a metade das dioceses, além disso, mantém uma coordenação diocesana para os oratórios.
Na avaliação global a realidade oratório representa ainda um lugar “confiável para os pais”, que “entrelaça as exigências de famílias, jovens, crianças e instituições locais” e em condição de também favorecer integração dos menores estrangeiros.
A que emerge é portanto uma “realidade positiva”, que “responde, com suas atividades diversificadas, àquele vazio de propostas dirigidas às jovens gerações”. O oratório existe e é ainda vivaz, mas precisa do cuidado de toda a Comunidade cristã.