A comunidade salesiana de Damasco é formada por quatro padres. Administram um belíssimo oratório frequentado por 1.300 crianças, adolescentes e jovens. Todos cristãos, de diversas confissões e ritos. O espaço do pátio e das salas onde se deve reuni-los é pequeno e, por isso, o oratório fica aberto em dias alternados por faixas etárias e, por evidentes razões de segurança, um micro-ônibus passa para recolhê-los nos pontos pré-estabelecidos.
Também nós entramos no micro-ônibus. Primeiramente, sobem os jovens de 16-17 anos. No ponto sucessivo sobem algumas meninas da mesma idade. Todos eles são bonitos e bem vestidos. Por outro lado, como não poderia ser assim, visto que se encontram juntos na sexta-feira à tarde para trocar algumas palavras tranquilamente? Como é belo ver os jovens que, apesar do drama do país, olham para o futuro e sonham.
Continuando a visita a Damasco, escutamos histórias de sofrimento, destruição e morte. Atravessando a cidade, aproximamo-nos dos bairros periféricos nas mãos dos rebeldes. O que vemos é impressionante. Edifícios retorcidos sobre si mesmos, muros escurecidos pela fumaça, buracos nas paredes que antes eram de quartos, salas, casas de gente comum.
Por algumas horas também vivemos como turistas na cidade velha e percorremos uma antiga e estreita rua. De repente um forte tiro de morteiro, porque próximo, paralisa a todos nós. Pouco depois, um senhor sentado à mesa de um bar faz-nos um gesto para dizer que não é nada, que podemos ir adiante. No dia seguinte, recebemos a notícia de que um tiro de morteiro caíra naquela pequena rua, entre os pequenos e característicos negócios e fizera 7 mortos. Nós passamos por ali, no mesmo lugar e na mesma hora, mas por fortuna no dia anterior.
Outras informações estão disponíveis no sítio web “Missioni Don Bosco”.