Todavia no dia 11 de fevereiro, um grupo, identificado como “Corpoelec” invadiu parte da propriedade, cortou as árvores de um pequeno bosque, levantou cabanas improvisadas, reivindicando seu direito a casa. O abuso foi condenado pelos Alunos da escola, que desde então não puderam ter aulas regularmente; e a eles se associaram trabalhadores, membros da Igreja e os Salesianos, os quais também emitiram uma declaração de protesto pela violação dos seus direitos pelo mencionado grupo. A questão foi levada à Comissão Permanente para o Ambiente e às Subcomissões para a Educação e o Desenvolvimento Agroalimentar e da Assembleia Nacional.
Os atos de violência continuaram. Sexta-feira, 23, pelas 4h, dentro da Escola foi queimado um caminhão pertencente ao Instituto; além disso, os Salesianos, na tentativa de apagar o incêndio correram aos serviços anti-incêndio e viram que não funcionavam porque fora violado também o quadro elétrico. Os danos felizmente foram somente materiais.
À luz desses fatos, o Diretor da Escola, P. Rafael Montenegro, teve de pedir proteção para os 220 jovens alunos, em sua maioria menores, que se preparam técnica e socialmente no Instituto, “em conformidade com quanto estabelece o artigo 322 da Lei Orgânica para a Proteção da Criança e do adolescentes (....)”.
Os Salesianos da Venezuela e a Comunidade Eclesial condenam esses atos de violência e esperam que o Estado de Direito defenda o seu pedido afastando da Escola os mencionados grupos.
No sítio web sdb.org , está disponível, em espanhol, a Declaração dos Salesianos.