«Quase todos os dias vamos tendo um tempo todo... reservado à chuva. Chuva torrencial até. Tanto que muitas estradas e zonas de campo estão se alagando. (…) Começam outrossim – para os alunos de colegial e também para os nossos – o tempo de exames; (…) torcemos sobretudo para que os do nosso internato se saiam bem e possam prosseguir ou à universidade ou ao vestibular.
As atividades da nossa Paróquia continuam normais e regulares (missas, também nas capelas, catequeses; o asilo com seus estômagos por satisfazer; o oratório)... Na semana passada voltou a funcionar o salão, com a projeção de um filme para os rapazes: renovamos os bancos, as cortinas para as janelas a fim de escurecer o ambiente, os vídeos e áudios para os filmes. Agora todos os sábados os rapazes podem ver seu filme. No passado sábado, na segunda projeção, havia quase... mil jovenzinhos! (…)
Pudemos inaugurar dois poços à mão, para água potável, em duas vilas diferentes: um depois de um ano de trabalhos e dificuldades; e o outro, iniciado e findo neste mesmo ano. Um poço d’água potável é sempre um dom preciosíssimo que se faz a uma vila: e isso foi possível graças aos muitíssimos benfeitores que nos ajudam e sustêm.
Com a vinda das chuvas há mais paz e tranquilidade de alma nas pessoas. Devem-se agora enfrentar outros problemas: aqueles que vão surgindo de dentro, do interior das pessoas (…), algo cultural. Quando, p. ex., um homem tem emprego, se casa, têm filhos, consegue de algum modo cuidar da família, da casa, da comida, da roupa e de outras inúmeras coisas. Entretanto, a coisa fica feia quando o mesmo homem decide ter mais uma mulher e ter com ela mais outros filhos... (…) Deve-se então partir para reuniões, encontros, ver como se podem resolver os problemas de comida, se pode dispor de um apoio..., ver onde se errou; buscar, juntos, uma solução; acender uma luz, uma esperança...: e tudo isso está sempre muito longe de ser fácil».