Zâmbia – Mulheres para as mulheres: missão e projetos das Filhas de Maria Auxiliadora em Luwingu

08 março 2017

(ANS – Luwingu) – Localizada ao norte da Zâmbia, Luwingu é uma pequeníssima cidade que – devido à quase inexistente rede da estradas – ficara, até poucos anos, isolada do resto do país e também por isso economicamente atrasada. A agricultura de subsistência e a caça foram por anos e anos as principais fontes de alimentação, que todavia resultava decididamente insuficiente quantitativa e qualitativamente. Mas em 1984 a Luwingu chegaram as Filhas de Maria Auxiliadora (FMA).

Empenhadas antes de tudo no oratório e na alfabetização, as Irmãs iniciaram primeiramente a “Don Bosco Primary School”. Nascida debaixo de árvores e numa garagem, conta hoje com mais de 600 alunos. É a melhor escola do distrito.

As religiosas tentaram depois iniciar uma Escola profissional de corte e costura. Mas a realidade local, com a população dispersa em pequeníssimos aglomerados ao longo de estradas, obrigou a transformar o projeto inicial (um centro educativo estável) numa obra “itinerante” para as jovens mulheres: as FMA chegam até às jovens em seus mesmos centros, organizando-as em pequenos grupos, ministrando-lhes formação cristã e promoção humana. Atualmente são quase 30 os grupos espalhados por todo o território, com perto de 500 jovens mulheres envolvidas.

Recentemente, além disso, a Comunidade das FMA deu início ao projeto “Valponasca Learning Farm”: é um sítio agrícola, didático, que ministra formação profissional exatamente no setor agrícola, visando incidir de maneira substancial no contexto produtivo local.

O projeto, que chegou a envolver 150 mulheres e pequenos agricultores, se baseia em três elementos fundamentais: formação periódica; distribuição de sementes de feijão certificadas e de fertilizante; visita, direta, aos sítios, com a possibilidade pois de ver, avaliar e partilhar metodologias e resultados.

A iniciativa está marcando a passagem de uma agricultura de subsistência para uma agricultura profissional, com um rendimento que se multiplicou por três – mas com a possibilidade de fazê-lo por dez – e com uma produção qualitativamente superior.

“Formação e profissionalização são o caminho para a transformação também das vilas mais longínquas no coração da África – comentou a Irmã Elisa Tonello FMA, em Luwingu – . Não basta dar: a semente deve ser acompanhada pela formação e uma constante monitoração dos progressos, a fim de que os pequenos camponeses possam compartilhar informações e experiências, sentir-se unidos e garantidos, e juntos sonhar por novos desenvolvimentos”.

Para mais informações: ‘Missioni Don Bosco

InfoANS

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