Itália – Pobreza, acolhença, formação: desafios das Inspetorias italianas para próximo triênio

02 janeiro 2017

(ANS – Roma) – “Nós fomos chamados a trabalhar pela justiça aos últimos. Esta é a nossa marca. Os últimos serão a nossa salvação”. Assim o Reitor-Mor, P. Ángel Fernández Artime, exortou os Inspetores da Europa durante o encontro bienal que se realizou na Casa Geral, em Roma.

Por ocasião do encontro, os inspetores da CISI trataram dos desafios que os esperam no futuro e sobre quanto se fez até agora nas inspetorias pelos migrantes e para combater as pobrezas.

“A nossa experiência se faz com os jovens refugiados acolhidos e ajudados por um grupo de universitários – conta o P. Leonardo Mancini, Inspetor da ICC – . Ao mesmo tempo ajudam os sem teto, numa ajuda recíproca”.

No Piemonte, ao invés, explica o P. Enrico Stasi, Inspetor da ICP, a acolhença passa através das comunidades dos salesianos, nas quais os migrantes encontraram uma casa e um auxílio para achar trabalho.

Na Inspetoria meridional, como diz o P. Pasquale Cristiani, ministram-se cursos de língua italiana e pós-escola.

A Sicília, terra de aportamento de tantos migrantes, viu juntos Salesianos, Filhas de Maria Auxiliadora e Salesianos Cooperadores, com outras Associações para fornecer – diz o P. Giuseppe Ruta, Inspetor da Sícula (ISI) – “um serviço concertado, não só para os menores mas também para as famílias com crianças pequenas".

Na Gorícia há a experiência da acolhença de menores desacompanhados, apoiados com o pós-escola e os cursos de italiano em três níveis, como lembra o P. Roberto Dal Molin, Inspetor da Itália-Nordeste (INE).

O P. Claudio Cacioli, Inspetor da Itália–Lombardo-Emiliana (ILE), ao invés, sublinha a importância da experiência das Cáritas paroquiais, sobretudo nas zonas metropolitanas, com consultoria para jovens mães, e aulas de italiano. "Para nós não há acolhença sem educação – acrescenta o P. Cacioli –; e o Sistema salesiano responde com a escola, a formação profissional, o oratório".

"Para nós uma boa escola existe quando se assume toda a vida do rapaz", explica o P. Cacioli. Outro desafio, explicitado P. Dal Molin: "Salesianos e leigos, juntos, que se formam e compartilham o espírito de Dom Bosco".  O P. Ruta faz votos para que isso "traga um sopro de vida nova para responder às exigências dos jovens do nosso tempo". Outro desafio para o futuro, não só da Itália salesiana mas também para o mundo salesiano, é a da formação profissional, seja visando a inserção no mundo do trabalho, seja visando a atuação da formação nas regiões onde não exista, diz o P. Stasi

Para o futuro, os Inspetores da CISI veem alguns pontos definidos: a escola, a formação profissional, as paróquias, os oratórios-em-saída, uma economia administrada de modo transparente.

Fonte: www.donboscoitalia.it/

InfoANS

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