As atividades litúrgicas começaram logo pela manhã, com na Missa das 7h, presidida pelo P. Miguel Viviano, Reitor da Basílica de Maria Auxiliadora. Às 8h, a Santa Missa foi para os Religiosos, presidida pelo P. Michele Roselli, Vigário Episcopal para a Formação na Diocese de Turim e Susa.
Numa Basílica de Maria Auxiliadora, de Valdocco, totalmente lotada de crianças das Escolas Salesianas, às 9h30 da manhã foi celebrada a Santa Missa, presidida pelo Superior da Circunscrição Especial Piemonte-Vale d’Aosta (ICP), P. Leonardo Mancini. Ao dirigir-se aos jovens na homilia, o Inspetor explicou os passos para descobrir a própria originalidade e fazer da própria vida “uma obra-prima”, como a de Dom Bosco, que foi uma “grandíssima obra-prima de humanidade e de santidade”.
Às 11h, a Basílica abriu as portas à população e à toda a FS para a Eucaristia presidida por Dom Roberto Repole, Arcebispo de Turim e Susa, e animada pelo Coral da Basílica. Na homilia, o Prelado, retomando a parábola homônima de Jesus, explicou como Dom Bosco tenha sido e ainda seja, “sal da terra”, porque soube levar a sabedoria do Evangelho e o estilo para chegar aos Jovens. Uma experiência, cuja raiz está na transformação do coração ocorrida desde cedo, por meio do ‘Sonho dos Nove Anos’: “Deus iluminou seu coração desde cedo, dizendo-nos que no coração existe uma intimidade que nos envolve desde criança; e que foi essa transformação do coração que permitiu a João Bosco cumprir o trabalho que realizou" – afirmou o Arcebispo de Turim.
Após o intervalo do meio-dia, as atividades foram retomadas no início da tarde com a Bênção das crianças no altar de Dom Bosco, Adoração e Vésperas, e mais uma Santa Missa para os Fieis, presidida nesta ocasião pelo P. Luigi Ciotti, Fundador do ‘Grupo Abel’ e a Associação ‘Libera’.
Provavelmente, o momento mais esperado de cada dia 31 de janeiro, ao menos pelos jovens da FS, seja a Concelebração 18h30, dedicada, como sempre, aos Jovens do MJS. Na ocasião, com a visita de animação do Cardeal Ángel Fernández Artime ao Brasil, foi o Vigário do Reitor-Mor, P. Stefano Martoglio, a presidir a Eucaristia e a dirigir a mensagem especial aos jovens.
“Este dia de alegria e de festa que vivemos em nome de Dom Bosco, não trata apenas de uma memória, mas de uma energia, uma partilha para pedir ao Senhor a graça de imitá-lo”, disse o Vigário do Reitor-Mor na homilia.
Em seguida, ao retomar o ‘Sonho de Nove Anos’ de Dom Bosco – “que nos guia este ano, por meio da Estreia do Reitor-Mor” – na liturgia do dia, o P. Martoglio lembrou, aos/às Jovens presentes, que “Deus tem um sonho positivo pela vida de cada um de nós" e, por isso, sublinhou: "Não excluamos Deus dos nossos sonhos".
O centro da sua reflexão foi, de fato, a presença de Deus - aquela presença divina que Dom Bosco costumava chamar de “Providência” - e que ele, desde muito menino, tanto desejava que chegava a sonhá-la à noite. Porque o ‘Sonho de Nove Anos’, visão que fez parte da vida do Santo, não foi, para Dom Bosco, outra coisa senão “a memória da presença de Deus em sua vida”.
“E neste sonho” – acrescentou o P. Martoglio, abordando outro aspecto central de Dom Bosco – “Deus lhe dá a 'Mestra', confirmando a devoção que sua mãe lhe ensinara. Porque Deus cuida de nós com a sua presença, por meio dos irmãos e irmãs, dos pastores que acompanham a nossa vida, e por meio da presença de Maria”.
“Que Dom Bosco nos dê o dom de sermos fiéis ao sonho de Deus para nós, que é a nossa vocação, a nossa vida feliz, e de fazê-lo em todos os dias das nossas vidas”, concluiu o Vigário do Reitor-Mor.
A última Eucaristia do dia foi às 21 horas, dirigida especialmente aos membros do ‘Serviço Missão Jovens’ (Sermig, sigla em it.), na presença do fundador, Ernesto Oliviero.
O longo dia terminou com ceia e festa no oratório, para todas as crianças e jovens.
