Todavia, o programa europeu Erasmus+ tornou-se um modelo para todos, pelas possibilidades que oferece: mobilidade estudantil de curta e longa duração, mobilidade de docentes para partilhar e aprender metodologias de ensino, acolhimento de estudantes, participação em seminários, projetos com parceiros de outros países, entre outras.
Para que as escolas e os jovens possam mostrar as suas experiências Erasmus, a União Europeia lançou o ‘Erasmus Day’.
Assim, em vista deste evento, e no âmbito do projeto “Prep4Pro” (Preparação para ErasmusPro), as Escolas da Inspetoria Salesiana da Espanha-Maria Auxiliadora organizaram uma visita virtual e criaram o seu próprio ‘Erasmus Corner’. Por exemplo, as atividades dos salesianos de Monzón e Palma del Río mostram o trabalho pedagógico das Escolas salesianas.
Itália, França, Hungria, Polônia, Finlândia, Áustria, Alemanha, Irlanda, República Tcheca, Bélgica, Islândia, Roménia, Eslovênia, Malta, Bulgária, e vários outros países, já foram visitados por estudantes e professores das Escolas salesianas. Trata-se de um verdadeiro intercâmbio que constrói um novo mundo globalizado, enriquecendo a vida dos protagonistas de tais experiências. Nos 70 centros salesianos envolvidos nas experiências, são centenas os estudantes e professores que já se beneficiaram delas.
Sergio Castrillo, Aluno de sistemas elétricos e automáticos, no ‘Centro Padre Aramburu’, de Burgos, passou o Erasmus+ na Polônia e afirma: “Minha experiência foi muito bela, porque graças a ela adquiri várias habilidades, como encontrar formas de compreender outras pessoas, interagir com pessoas que falam uma língua diferente da minha, viver sozinho com pessoas que não conhecia e aprender acerca de outras culturas e costumes; além disso, entrei num mundo de trabalho diferente do espanhol - experiências todas que me ajudaram a amadurecer".
María Juan Navarro, Professora do centro Estrecho, de Madri, participou de um curso internacional na Finlândia e explica: “O projeto Erasmus de formação de professores é um programa que enriquece tanto em nível pessoal quanto profissional. Da formação e das metodologias compartilhadas entre professores de diversos países, nascem novas ferramentas, que podem ser aplicadas em sala de aula e melhorar o ensino”.
Com uma compreensão clara da sociedade que os rodeia e com a marca de Dom Bosco em seu DNA, os Centros educativos dos Salesianos de Avilés comprometeram-se a participar deste espaço de internacionalização, como explicam os responsáveis setoriais dos salesianos de Avilés: “Faz parte da missão salesiana aumentar as possibilidades de inclusão socioeconômica dos nossos jovens também por meio da melhor oferta de internacionalização de sua experiência educativa em nossos centros”.
Daniel Alonso, responsável pela internacionalização do Centro Dom Bosco, de Leão, completa o arrazoado: “Este tipo de atividade é muito importante para aprender novas formas de trabalhar e para fazer uma comparação eficaz entre os métodos de trabalho nos diferentes centros, nos locais de trabalho, etc. Incentivamos toda a comunidade pedagógica a participar de qualquer uma dessas experiências, porque sabemos que ninguém ficará decepcionado”.
Além disso, da mobilidade dos professores e das ações conjuntas promovidas pelas Inspetorias (neste campo está sendo desenvolvido um trabalho muito importante pelo ‘Tech Don Bosco’, dos Salesianos da Espanha-São Tiago Maior), nasceram também projetos comuns que levam a colaboração para além das simples ações de intercâmbio.
