Com o tema “Onde estão as Juventudes? Vinde e vede”, o encontro teve como principal objetivo “Identificar e interpretar os atuais cenários e apelos juvenis para fortalecer a identidade salesiana”, visando aprofundar a compreensão do carisma salesiano nas presenças e na ação da RSB.
Durante o evento, o Conselheiro Geral para a PJ proferiu três palestras. No início lembrou que a escolha do local do encontro não fora algo indiferente: “Aqui se respira o espírito de 2007, quando se abriram duas grandes janelas para a Igreja na América Latina. Naquela V Conferência Episcopal de Aparecida foi dito que o melhor legado da cultura latino-americana é a Fé em Deus-Amor, e aqui podemos repetir que o maior patrimônio da espiritualidade salesiana é transmitir aos jovens a Fé num Deus providente que ama.
A segunda grande ideia de Aparecida foi a proposta continental de que há que chegar a todos, com todas as forças e com todos os recursos; e aqui traduzimos com uma expressão muito salesiana: há que cultivar a Caridade Pastoral - o coração do Bom Pastor”.
No primeiro dia, o Conselheiro da PJ já apresentara o documento “Uma pastoral juvenil que educa no amor”, com especial atenção ao último capítulo sobre os dez critérios educativos, a que se seguira um longo diálogo com a Assembleia.
Por fim, no terceiro dia, o P. García Morcuende presidiu a Concelebração Eucarística, na qual apresentou numerosas ideias. “As bodas de Caná da Galileia – disse – relembram-nos que a felicidade para os cristãos é um assunto sério: para ser feliz um dia, basta uma festa; para dois, uma viagem; para três, uma casa com jardim: para ser feliz a vida inteira é necessário um objetivo: conviver com o Senhor Jesus. Este é o coração do nosso trabalho pastoral. Às vezes, Cristo é a última chave para abrir a porta do coração do jovem. E ainda assim, não, é a chave geral, ou mestra. É que quando se trata da felicidade dos jovens, Cristo é o primeiro a levantar a taça e a voltar a enchê-la se for necessário. Não é o pão que falta, mas o vinho, que não é essencial, é um acréscimo inútil, se não for para celebrar ou para qualificar a vida. O amor feliz dos nossos jovens está sempre ameaçado: “Não têm mais vinho” (cf. Jo 2, 3) é a experiência que todos fazem quando são tomados por mil dúvidas, e os amores ficam sem alegria, os lares sem festa, a Fé sem impulso. É por isso que Jesus quer entrar na vida dos nossos jovens e preencher seus vazios”.
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