O P. Mykhaylo Chaban, Superior do Visitadoria da Ucrânia Greco-Católica (UKR), diz que com o camião de ajuda que chega a Lviv uma vez por semana da Eslováquia, "levamos comida e medicamentos para as áreas mais duramente atingidas, como Kharkiv, Dnipro, ou à região de Lugansk e Donetsk... Cada vez mais se descobrem lugares que precisam de comida".
Além disso – continua "com o apoio da Procuradoria Missionária de Bonn, enviamos pão para Kharkiv todas as semanas, e certamente aumentaremos as quantidades assim que a nossa nova Panificadora estiver a funcionar" - a que está a ser construída em Lviv (Leópolis), graças a um projeto apoiado pela "Don Bosco Mission Bonn".
O trabalho está em pleno andamento e visa sempre só ajudar os outros: com a ajuda do Procuradoria Missionária Salesiana de Lugano, estão a ser feitos trabalhos na Casa de Leópolis, trabalhos que tinham sido planejados logo no início da guerra, para adaptar a sua grande estrutura e oferecer um refúgio àqueles que não têm para onde ir. O trabalho deverá estar terminado dentro de um mês e a estrutura também servirá a uma parte do bairro da cidade.
Os Salesianos continuam ativos também na frente educativa: "Estamos tentando trabalhar com os rapazes através do desporto: fizemos as primeiras sessões de treino - continua o P. Chaban - . Tomamos a liberdade de iniciar estas atividades desportivas para ajudá-los a emergir gradualmente do estresse da guerra. E também tentaremos envolver as crianças e os meninos refugiados".
Na casa da Família Salesiana em Lviv, de fato, chegaram sete novas crianças, tanto da região circunstante como da zona de guerra. E os salesianos também continuam o serviço de acompanhamento no exterior: "Enviamos outro grupo de mães com filhos para Valdocco. Quarenta e três pessoas partiram", conclui o Superior da UKR.
Sempre em Lviv, as escolas permanecem ativas e empenhadas na educação dos jovens. A Escola Secundária e o Centro de Formação Profissional realizam as suas aulas on-line; e cerca de 80% do total de cerca de 550 alunos (alguns dos quais também conectados do estrangeiro) participam dos cursos.
Também a escola salesiana "Vsesvit", em Zhytomyr, continua a ensinar on-line, com uma taxa de participação de 90% da população estudantil (que costumava ser de cerca de 200). A guerra causou certamente um efeito profundo na escola: 50% dos alunos e 20% do pessoal escolar estão no estrangeiro, e o oratório, que funciona regularmente desde meados de março, conta apenas com 4 a 8 jovens...
O ensino à distância é também utilizado em Odessa para não abandonar a instrução/educação dos jovens: a escola salesiana tem 120 alunos, cerca da metade dos quais frequentam aulas, em sua maioria desde o estrangeiro. Se não começasse a guerra, teria sido criada uma creche em abril, mas dadas as circunstâncias, as adesões foram mínimas e agora não teria sentido fazê-lo.
Enquanto em Bóbrka, sempre na Ucrânia, mas numa Casa salesiana dependente da Inspetoria cia Polônia-Cracóvia (PLS), a comunidade salesiana persiste ativa na animação e no apoio espiritual à população. Comoventes são as fotos da igreja parcialmente apinhada de caixas de ajuda humanitária, mas cheias de fiéis que, no passado dia 25 de março, em comunhão com o Papa, Bispos e sacerdotes de todo o mundo, participaram da liturgia da Consagração da Ucrânia e da Rússia ao Imaculado Coração de Maria.
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