Seu primeiro dia de visita iniciou na Celebração Eucarística com a Comunidade religiosa salesiana. Noutro momento o Sr. Muller pôde reunir-se e dialogar com os Coirmãos salesianos, ouvindo, entre outras coisas, as suas opiniões acerca da presença salesiana em Tijuana. São profundos os problemas que essa cidade enfrenta, advindos do drama da mobilidade humana: milhares os migrantes que se concentram em Tijuana: ou porque estão ainda perseguindo o assim chamado “sonho americano”, ou porque foram impedidos de realizar sua tentativa de ingressar nos Estados Unidos. Com frequência e facilidade essas pessoas - que veem esvair-se de repente os seus sonhos de uma vida melhor – caem na mendicidade e no risco de perder-se no abuso de drogas e tornar-se dependentes.
No seu primeiro dia de visita o Ecônomo Geral Salesiano, acompanhado pelo P. Agustín Novoa, Diretor da Comunidade Salesiana local, pôde formar uma sua primeira ideia da extensão e variedade dos serviços oferecidos pelos Coirmãos salesianos nas diversas zonas da cidade. De fato, exatamente por causa dessa amplitude e variedade, o Sr. Muller só pôde ver uma parte das atividades: o Refeitório Salesiano “Padre Chava”, onde cada dia se distribuem refeições prontas a perto de 1000 pessoas, sobretudo migrantes; assim como o oratório “S. Francisco de Sales”, o oratório “Domingos Sávio” e o oratório “Dom Bosco”, que também possui uma Escola e um Centro de acolhença para pessoas com status de refugiados - particularmente para mulheres e crianças.
A visita permitiu ao Sr. Muller constatar mais de perto a realidade das tantíssimas pessoas que vivem na pobreza e marginalização sobre esta fronteira, que, em circunstâncias normais, antes da pandemia, compunha o maior fluxo de pessoas entre os dois Países, com perto de 7,3 milhões de pessoas, a pé, e para além de 25,5 milhões de automóveis que todos os anos atravessavam a fronteira. Por causa das restrições sanitárias, os Estados Unidos fecharam, por 19 meses, a fronteira para viagens não essenciais, causando ulteriores dificuldades às pessoas que, de algum modo, dependem dessa economia de fronteira. A fronteira foi por fim reaberta segunda-feira passada, 7 de novembro.
O Ecônomo Geral Salesiano continuou sua visita à Inspetoria, chegando, segunda-feira (7), a Ciudad Juarez, outra cidade de fronteira, que – além dos seus próprios problemas – tem os mesmos problemas de Tijuana.
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