O trágico episódio sacudiu deveras a opinião pública tunisiana e internacional; e certamente o sacrifício desse missionário de Dom Bosco fecundou a Igreja na Tunísia em seu percurso vivido ao lado do povo islâmico, que tem sempre expresso grande solidariedade e gratidão pelo dom da vida feito pelo missionário polonês pela terra da Tunísia: um gesto que nunca se esqueceu.
Nestes dias, de fato, de 16 a 18 de fevereiro, décimo aniversário, alguns eventos - obviamente de pequenas dimensões devido à pandemia – estão a expressar a memória e a gratidão da Igreja tunisiana e dos amigos muçulmanos, para com o P. Rybinski.
O mui saudoso salesiano foi recordado ontem, terça-feira, 16 de fevereiro, numa celebração na catedral de Túnis, presidida pelo Arcebispo, Dom Ilario Antoniazzi, e com outra comemoração, aos cuidados de uma Funcionária da Embaixada Polonesa.
Hoje e amanhã, além disso, sua memória será reverenciada na Escola salesiana de Manouba, próxima a Túnis, onde trabalhou por quatro anos e onde deixou obras e lembranças indeléveis, na alma de tantas pessoas.
Em particular foi nestes dias apresentado e lançado oficialmente um novo livro, intitulado “COME MAI? UN SALESIANO SACERDOTE IN TUNISIA” (Por quê? Um salesiano sacerdote na Tunísia), cuidado pelo salesiano P. José Ruta, ex- Superior da Inspetoria Salesiana da Sicília, à qual pertence a Casa salesiana de Manouba.
O texto contém os escritos e a memória exatamente do P. Rybinski, anteriormente já publicados em polonês. Nas intenções do cuidador do texto e dos doadores que lhe tornaram possível a edição pela ‘Elledici’, quer ser a publicação uma homenagem, não só ao salesiano missionário e ao seu sacrifício, feito por amor de Deus e dos destinatários da sua missão, mas também uma homenagem à acolhida e à fraternidade que os tunisianos sempre demostraram aos Filhos de Dom Bosco e à sua presença no País. Uma presença que, através da educação quer contribuir para o crescimento e a maturação de um povo, que empreendeu uma trabalhosa, mas necessária caminhada rumo à democracia e ao bem comum.