A ONG salesiana VIS (Voluntariado Internacional para o Desenvolvimento), Fundação Avsi, Médicos com a África Cuamm, com o Politécnico de Milão reiniciaram mais uma colaboração para a realização de campanhas informativas e de autoprodução de material de proteção individual com material disponível ‘in loco’ e de baixo custo. Graças aos pesquisadores do Ateneu milanês, as três ONGs difundirão (nos Países em que estão presentes) tutorias e fichas técnicas para a realização de material de proteção, em contextos rurais e adjacências urbanas, a fim de prevenir a difusão da pandemia do Covid-19.
A emergência sanitária nos Países a caminho do desenvolvimento precisa de suporte sobretudo para reforçar as capacidades de resposta e resiliência dos contextos mais críticos e das faixas da população mais pobres, onde a emergência sanitária se enxerta em condições econômicas e sociais já especialmente críticas.
Isto impeliu entidades diversas, como AVSI, Cuamm e VIS com o Politécnico de Milão e Eni a iniciar uma nova colaboração, seguindo três linhas principais: responder rapidamente à emergência, ralentar a difusão, promover a resiliência. A colaboração parte da difusão de tutorias e fichas técnicas em várias línguas, preparadas pelo Politécnico de Milão, parceiro técnico, as quais serão postas à disposição de entidades locais (cooperativas, pequenas empresas, escolas profissionais, hospitais) para conter a difusão do vírus.
A questo link podem se descarregar as fichas técnicas e ter acesso aos vídeos.
As estratégias individuadas preveem instruções e modalidades operativas para a:
• realização autônoma e distribuição em nível local de dispositivos dirigidos a mitigar o contágio;
• produção e distribuição em nível local de soluções ou gel higienizante, fáceis de produzir nos ambientes locais;
• realização autônoma e distribuição em nível local de viseiras protetivas para o pessoal em contato com o público;
• atividades de formação, focalizando o pessoal sanitário e auxiliar;
• campanhas de sensibilização orientadas à adoção de medidas de prevenção para reduzir o contágio;
• atividades ou falas sobre assistência e segurança alimentar.
Cada um dos atores envolvidos, além de ter experiência e habilitação específicas, se insere em networks que poderiam revelar-se úteis, tanto em nível técnico quanto em nível de presença e conhecimento dos territórios de intervenção (Rede das ONGs-FOCSIV, AOI, LINK 2007, Coordenação Universitária Cooperação e Desenvolvimento, CRUI).
Também Eni está envolvida na parceria. O plano de resposta à emergência Covid-19 formulado por ENI, na verdade, prevê que algumas atividades já em ação em termos de suporte social, sanitização da água, prevenção sanitária e instrução, poderão ser realizados também através da colaboração com um ou mais parceiros com que Eni já colabora.
Esta parceria, que está aberta e à disposição do Sistema do País, representa um caso concreto de valorização de uma abordagem ‘multiatorial’ e de interconexão entre necessidades globais e competências locais.