"Antes de tudo, escrevo para expressar a proximidade e a solidariedade do Reitor-Mor, do Conselho e dos outros coirmãos que vivem aqui, em condições que, algumas semanas atrás, teriam sido impensáveis" – escreve o P. Coelho antes de tratar das medidas de higiene que foram tomadas na comunidade do "Sacro Cuore" e, sem dúvida, em todas as casas de formação na Itália: são realizados revezamentos de turnos, usados ambientes diferentes para as orações e refeições, e também foram instalados dispensadores de líquido higienizador para as mãos.
“Não se trata de excesso de prudência, prossegue o P. Coelho, mas de um dever de cidadania, alinhado com a Estreia deste ano, e, acima de tudo, em solidariedade ao enorme esforço que está sendo feito em nossos países para conter a propagação do vírus".
O Conselheiro Geral para a Formação, lembrando que o COVID-19 também foi encontrado em algumas casas de religiosas, em Roma, infectando praticamente todos os membros dessas comunidades, recomendou cautela, principalmente para não sobrecarregar ainda mais um sistema de saúde que já se encontra no limite de suas capacidades.
No entanto, diz ainda a carta, neste momento em que os movimentos de todos são limitados, a vida comunitária não deve parar e "a caridade e o apoio mútuo podem encontrar novas formas".
O P. Coelho explica que na comunidade do Sagrado Coração foram implementadas novas formas "digitais" para participar da Missa, que é transmitida diariamente por vídeo pela Internet e acompanhada por pessoas da Itália e do exterior.
No final da mensagem, o Conselheiro Geral para a Formação convidou à preparação para a Páscoa, pedindo que todos permaneçam unidos e se apoiem mutuamente por meio da oração, vivendo, acima de tudo, este período como um tempo de "Paixão e Ressurreição único em seu gênero, quando comparado com o de todos os anos anteriores".