O VIS, junto com os parceiros “COOPI” e “Mãos estendidas”, implementará o projeto “Investir no futuro: proteção, formação e emprego para os migrantes que voltam, os migrantes potenciais e os migrantes menores desacompanhados, no Senegal, Gâmbia e Guiné Bissau”.
Concretamente, se trabalhará nos três Países com o objetivo de contribuir para a melhoria das condições de vida dos jovens em risco de migração irregular, dos migrantes (que retornam) vulneráveis, dos menores em mobilidade, a fim de contribuir na redução da migração irregular de êxodo desses territórios, que são os corredores migratórios principais que levam ao Mali, à Mauritânia e, dali, para as rotas dos traficantes, através da África do Norte até à Espanha e à Itália.
Trata-se de regiões atingidas por insegurança alimentar, elevada exposição a riscos, associados à mudança climática, com secas e inundações, e índices de pobreza alarmantes, que têm engendrado fluxos ingentes de migração interna, como também notável perda de força-trabalho.
Por isso, o projeto intervirá principalmente em três áreas de ação. Em primeiro lugar, se querem fortalecer as habilitações práticas e teóricas dos jovens para que se adaptem às exigências do mercado de trabalho, e isso através do fornecimento de bolsas de estudo e bolsas de trabalho, além de ‘kit’ básico, que permitirão iniciar microempresas em setores estratégicos.
Em segundo lugar, o projeto se dedicará a fortalecer os mecanismos formais e informais existentes que se ocupam do cuidado psicossocial dos migrantes de volta vulneráveis e dos menores em mobilidade, e, além disso, se encarregará de fornecer – diretamente - , através de profissionais locais, assistência psicossocial, finalizada à reinserção na comunidade.
Por último, visa-se informar e sensibilizar os jovens, não somente sobre os riscos da migração irregular mas também e sobretudo sobre as possibilidades oferecidas nos territórios de origem; isto se fará através de uma série de campanhas radiofônicas e eventos culturais, como representações teatrais, projeções de filmes e debates, não só ‘in loco’ mas também na Itália.
Fonte: VIS