ENTREVISTAS
(ANS - Roma) - É possível que a chama da vocação missionária se acenda durante uma Missa, assistindo à ordenação episcopal de um coirmão e ouvindo cantos cujo sentido nem sequer compreendemos? Parece que sim: a confirmação vem do P. José Armando G. Cortez, salesiano filipino, 50 anos, que há quatro anos comoveu-se enquanto participava, como representante de sua Inspetoria (Filipinas Norte), da ordenação do Salesiano P. Pedro Baquero como Bispo de Kerema, Papua-Nova Guiné. Depois de um sério discernimento, ele ofereceu sua disponibilidade às missões e, no domingo passado, 21 de novembro, em Valdocco, recebeu o mandato missionário do Reitor-Mor, P. Ángel Fernández Artime.
(ANS - Roma) - “Para mim, ser missionário salesiano é um desejo que remonta à infância. Nasci numa família originalmente não-cristã, mas convertida ao cristianismo; cresci na paróquia missionária de Nyakasanza de Ituri-Bunia, no nordeste do meu país, República Democrática do Congo; e ali fui batizado e confirmado em 2002. Desde o meu noviciado, que começou em 2017, manifestei ao meu Mestre a minha aspiração a ser missionário”. É assim que se apresenta, aos leitores da ANS, o jovem Dieudonné Ramazani Lukundula, salesiano congolês, que no último domingo, 21 de novembro, recebeu do Reitor-Mor, P. Ángel Fernández Artime, a Cruz Missionária da 152ª Expedição Missionária Salesiana.
(ANS - Roma) - Ele é um dos mais velhos dentre os mandados da 152ª Expedição Missionária Salesiana, com 47 anos. Mas o zelo que o anima é igual ao dos jovens. Trata-se do P. Barnabé Gbodonoumèto Noudéviwa, natural do Benin, com destino à Argentina. Ao falar do surgimento de sua vocação missionária, ele diz: “A nossa Congregação é missionária por carisma, e os primeiros salesianos que conheci eram missionários espanhóis: testemunharam seu amor por Deus, por Dom Bosco e pelos jovens. Além disso, cresci como salesiano na Visitadoria da África Francófona Ocidental (AFO), que inclui sete países; por isso, sempre estive disponível para 'partir', deixando meu país e minha cultura, para trabalhar em qualquer país da Visitadoria".
(ANS - Roma) - “O que me levou à opção missionária não foi outra coisa senão o amor, a vontade de me doar pelos outros e de servir a Cristo como missionário ‘ad gentes’ ”. A afirmação serena de quem fez um longo discernimento antes de tomar uma decisão fundamental para a sua vida vem do jovem missionário Cito Christophe Kasavubu, salesiano congolês, 27 anos, que estará em Turim no próximo domingo, 21 de novembro, para receber o Crucifixo Missionário, e depois partir para seu destino: a presença salesiana na ilha de Cabo Verde, da Inspetoria de Portugal (POR).