A relíquia fora roubada da Basílica inferior do Colle Don Bosco na noite de 2 de junho. O ladrão pulara a divisória de vidro colocada como proteção do relicário e, depois de ter subtraído a ampola, conseguira fugir.
Desde o início, fora grande a perplexidade entre os devotos de Dom Bosco, na Igreja, mas também no mundo todo: um testemunho do quanto Dom Bosco seja hoje um patrimônio não só da Família Salesiana, mas de toda a humanidade. “A notícia é daquelas que jamais se gostaria de ouvir” afirmara o arcebispo de Turim, Cesare Nosiglia. “Rezemos para que possa retornar logo ao seu lugar”, acrescentara pouco depois o P. Francesco Cereda, Vigário do Reitor-Mor.
Enquanto a notícia do furto se tornava breaking news em nível planetário, chegando até as redações pouco habituadas a tratar de temas da esfera religiosa, os Carabineiros do Comando Provincial de Asti e a Delegacia de Asti iniciaram a suas buscas, sem muitos clamores e até pedindo discrição nas comunicações para não atrapalhar as investigações.
Concluídas as investigações, feitas “com método clássico”, como se diz no comunicado dos Carabineiros de Asti, até a intervenção na manhã de ontem, 15 de junho, que levou à prisão do autor do furto, um homem de 42 anos, réu confesso, e ao encontro da relíquia, escondida numa chaleira na cozinha da casa do homem, perto de Pinerolo.
“A ampola de vidro que contém a relíquia e o lacre estão intactos. Nada foi tocado”, comunicou em seguida o P. Cereda. “Os fiéis e muitos jovens amigos do santo poderão continuar agora a rezar diante da sua relíquia pedindo-lhe para seguir o seu exemplo de misericórdia e de bondade”, acrescentou Dom Nosiglia.
À conclusão da história, toda a Família Salesiana associa-se às palavras do Reitor-Mor, P. Ángel Fernández Artime, que ontem disse: “agradecemos a Deus pela rápida e feliz conclusão da história, com todos os que nos ajudaram e apoiaram nestes dias”.