Em tempos normais estima-se que haja na cidade perto de 5.500 meninos de rua (24.000 em todo o País). Com frequência os meninos/as de rua foram tratados como criminosos e presos sem razoáveis suspeitas ou proteção legal. Atualmente são mantidos em Institutos especiais para crianças ou centros de detenção para menores (crianças/adolescentes) – se com menos de 18 anos –; mas futuramente as coisas poderiam piorar.
Citando o Salesiano Irmão, Sr. Raymundo Rabelo de Mesquita, especialista em direitos das crianças e adolescentes, que visita regularmente os menores detidos nos Centros de detenção de menores,’Jugend Eine Welt' criticou a opção do Parlamento brasileiro de discutir novamente a proposta de abaixar a idade da responsabilidade penal, de 18 para 16 anos, embora até agora não se tenha chegado a nenhuma nova solução. “Significaria apenas combater os sintomas e punir jovens sem parâmetros (a maior parte deles se tornam ‘criminosos’ para poder sobreviver). O de que temos necessidade aqui é de mais escolas, não de mais prisões!” – afirma o Sr. Mesquita.
Em 2015, mais de 18.000 jovens foram mantidos nas apinhadas casas de detenção para menores; e a Inspetoria de São João Bosco, do Brasil-Belo Horizonte (BBH), em Carta aos Parlamentares pediu se defendessem os Direitos dos pequenos, garantidos pela Constituição e se recusasse a proposta de abaixar a idade da responsabilidade penal.
'Jugend Eine Welt' colabora através da plataforma ECPAT, na nova campanha brasileira organizada para as Olimpíadas (e espera-se prossiga também depois) “Respeitar, Proteger, Garantir – Todos juntos pelos Direitos das Crianças/Adolescentes”, a fim de sensibilizar acerca dos direitos dos menores (crianças/adolescentes) e sua violação no Brasil.