A Concelebração Eucarística contou com a presença de cinco Inspetores salesianos da Região Ásia Sul, além do Conselheiro para a mesma Região, P. Biju Michael, e de muitos outros sacerdotes das três Inspetorias do Nordeste da Índia – Guwahati, Dimapur, Shillong.
Uma procissão das aspirantes das Irmãs da Visitação de Dom Bosco (VSDB, em inglês) – 30º Grupo da Família Salesiana (FS) – abriu a Concelebração, animada pelo coro da “Mount Carmel”, de Mawlai. Os mais de 1.500 participantes da Expo Juvenil do Centenário - entre jovens e seus acompanhantes da FS - foram levados a uma participação devota por meio da orientação litúrgica a cargo da Inspetoria das FMA, de Shillong.
No início da Eucaristia, o P. Paul Olphindro Lyngkot, Inspetor salesiano de Shillong, deu as boas-vindas a todos e traçou um breve perfil da vida do Beato P. Miguel Rua – I Sucessor de Dom Bosco – no dia da sua memória litúrgica e, em particular, pelo ano em que ocorre o 50º aniversário de sua Beatificação.
Na homilia, o Reitor-Mor exortou os jovens a discernirem qual seja a sua vocação, fazendo-se a pergunta mais importante para a sua vida: "Senhor, o que quereis de mim?", acrescentando que a resposta deverá vir do fundo dos seus corações. De fato, afirmou, um jovem cristão não pode decidir qual direção dar à própria vida sem se fazer essa pergunta. Em seguida, convocou os jovens a se empenharem - em qualquer caminho que tomem – tanto por construir uma bela vida familiar quanto por dar a vida ou como sacerdotes ou como religiosos e religiosas. Ele também lembrou aos educadores salesianos: “Não posso ver um salesiano ou um membro da FS de Dom Bosco sem o sorriso nos lábios ou ‘com dor de estômago’ ” - porque, explicou - “os jovens têm o direito de ver seus educadores felizes”. Por outro lado, ele também convidou os rapazes e moças a fazerem a sua parte, acrescentando que também os educadores têm o direito de ver que os seus jovens são generosos.
Após a Eucaristia, todos tiraram fotos de grupo, fez-se uma sessão de diálogo e interação entre o Reitor-Mor e os jovens. Como sempre nesses encontros, o P. Á.F. Artime colocou-se à sua inteira disposição, respondendo às suas questões e dúvidas, e esclarecendo as dúvidas e preocupações apresentadas pelos jovens. Ao mencionar o que caracteriza a espiritualidade salesiana, o Reitor-Mor afirmou que se trata de "uma espiritualidade de amor, trabalho e serviço aos outros" e lembrou que o próprio Dom Bosco costumava falar de como em Valdocco a santidade consistia em "estar sempre alegre".
Em seguida, relatou-lhes o seu caminho vocacional e reiterou aos jovens que todo caminho de vida pode ser fecundo, feliz e belo, desde que seja desenvolvido em Deus: “Queridos amigos, se Deus os chamar à vida religiosa, respondam ativamente. Se ele os chamar para a vida familiar, dediquem-se a servir os outros. Se vocês levarem Jesus no coração, poderão testemunhá-Lo onde quer que estejam”.
Quanto a isso, ao responder a uma pergunta sobre a importância de frequentar os Sacramentos e a Igreja, comentou que a relação com Deus é “a garantia da própria felicidade”; e também “a coisa mais importante da vida”. E renovou o convite a aproveitarem o mais possível dos anos da juventude em que preparar-se para serem boas pessoas e cidadãos responsáveis quando adultos.
Por fim, questionado sobre si mesmo, afirmou que se sentia feliz, “um simples coirmão salesiano que procura dar o melhor de si”; e diante das muitas necessidades e compromissos que hoje cabem aos Filhos de Dom Bosco, com tantas tarefas e serviços quotidianos, insistiu na necessidade da colaboração de leigos bem formados e dispostos, convidando outrossim os rapazes e moças presentes a que continuem, mesmo quando adultos, a acompanhar a missão salesiana.
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