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RMG – Por que aumentam os suicídios entre os adolescentes?
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19 maio 2017

(ANS – Roma) – Quando parecia que a pirataria digital havia decretado a morte da criatividade, novas plataformas televisivas levaram a uma nova idade de ouro para as séries de TV. Entre essas, p. ex., está “Thirteen reasons why” (literalmente, ‘Treze razões por que...’), adaptação de um precedente livro que narra os 13 motivos pelos quais uma adolescente americana chega a suicidar-se.

Pelo P. Mateo González Alonso SDB

Passando do monitor de TV ao do PC, Tablet, Smarphone, existem as redes sociais, através das quais passa muito da vida dos adolescentes.

Foi através de uma dessas que se difundiu um macabro jogo cujo desfecho não é senão o suicídio, atualizando assim as sugestões que, há poucos decênios, suscitavam os jogos de papéis mais possessivos. É o caso da assim chamada ‘Baleia Azul’, uma competição que teria encorajado dezenas de suicídios documentados, nos últimos meses, e que se disseminou por quase cem países.

As regras para participar desse jogo são divulgadas através de grupos particulares em Facebook ou por telefone a telefone, mediante serviços de informação instantânea. Trata-se de cerca de cinquenta provas que devem ser cumpridas e comprovadas com o envio de imagens ao ‘diretor’ do jogo: provas de crescente autolesão, até à prova de número 50, o suicídio.

Todos os anos cerca de 800.000 pessoas se suicidam. O suicídio é a segunda causa de morte entre os jovens de idade compreendida entre 15 e 29 anos.

Para além de algumas notícias sensacionais ou de uma cena dramática, como no filme “Dead Poets Society”, hoje – como sempre – o suicídio entre os jovens adolescentes é um problema GRAVE. Mas é também ALGO MAIS: é um apelo dos adolescentes a torná-los algo mais que simples cartões, animados por hormônios.

Famílias, Educadores, Amigos..., estamos todos envolvidos neste percurso, cada qual com o seu próprio encargo e a sua própria experiência.

No fim, uma vida, ainda mais se de um adolescente, que termina com um suicídio, FALA mais da sociedade em que se dá, do que da personalidades de quem chegou a tal epílogo.

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