Argentina – Projeto ‘Rapazes de Dom Bosco’, uma ideia que cresce

18 agosto 2016

(ANS - Bahía Blanca) – Após 15 anos, o projeto social e educativo “Pibes de Don Bosco” (Rapazes de Dom Bosco) tomou definitivamente forma e seu trabalho se veio consolidando e atraindo mais e mais gente. Foi com a crise de 2001 e a proliferação dos desabrigados e “cartoneros” (catadores de papel e papelão) que nasceu a ideia de dar acolhença, distribuir ajudas e comida a esses desvalidos.

O projeto nasceu a pedido do P. Pablo Mardoni SDB, do Instituto Dom Bosco, de Bahía Blanca, Argentina, que pôs mãos à obra com um pequeno grupo de professores e alunos; a seguir foram-se juntando constantemente outras pessoas dos bairros vizinhos.

Para os “pibes” (rapazes, voluntários) já se consolidou a ideia de que as refeições são apenas... uma “desculpa” para ir ao encontro dos outros; e que a atenção não se dirige apenas ao acolhimento dos grupos vulneráveis mas também ao crescimento interior: “É um conceito que representa o eixo ideal de Dom Bosco, que há 200 anos fazia o mesmo com a gente da rua” – afirma Agustín Cavero, um dos voluntários.

Hoje os voluntários se distribuem por quatro grupos ambientes: rua, pátio, oratório, pequenas casas.

A ‘rua’ divide-se em duas frentes: na terça-feira de noite se leva comida a perto de 30 pessoas de rua, com quem se troca também alguma palavra; na sexta-feira se oferece a ceia perto da escola a um grande número de crianças e adultos de três bairros pobres, das vizinhanças. Tudo é preparado por diversos grupos de pais.

O ‘pátio’, na sexta-feira à tarde, reúne perto de 150 pessoas, através de variadas atividades recreativo-esportivas e um momento de reflexão final.

O ‘oratório’ é tipicamente salesiano e se realiza no sábado de tarde na Capela São Dionisio: “Para os meninos-adolescentes-jovens é um encontro fixo, como a escola. E isso nos enche de orgulho” – refere Gastón Ruppel, um dos coordenadores.

‘Pequenas casas’, enfim, tem uma finalidade conjuntamente afetivo e material: é a construção de alojamentos para quantos vivem na precariedade. “Já aprendemos a ser pedreiros, e podemos também ensinar aos novos: é qualquer coisa de muito interessante” – explica Agustín. “O material, conseguimo-lo como é possível: às vezes através de doações. Mas com frequência do bolso das nossas famílias – prossegue Gastón –. Trabalha-se a partir de um único projeto estândar, que também prevê quarto, cozinha, toalete, sempre em colaboração com a família beneficiária”.

Fonte: La Nueva

 

InfoANS

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